Espaço Experiência em Palavras

Estou me sentindo muito bem. Passei por muitas coisas na pandemia, inclusive, alguns familiares foram infectados, alguns passaram por momentos bem difíceis. Entretanto, me reinventei e aprendi coisas novas durante este período. Creio que me tornei uma pessoa extremamente ligada a minha família e sempre que posso estou ao lado deles, pois a vida é um sopro e essa pandemia nos mostrou isso.  Todos mudaram muito, assim como eu,  tiveram que mudar seu modo de vida e se adequar ao “novo normal”. Além disso, as pessoas sofreram com diversas mudanças psicológicas, tendo que se afastar dos amigos para manter todos em segurança para não transmitir o vírus, entre diversos outros aspectos que afetaram a saúde mental de cada um.

Queria cantar até não ter mais voz... Va que assim algum dia algum ouça O meu pranto ecoando e assim Independente de onde for, escute.  Queria viver até a última lágrima escorrer Para que não me falta forças de gritar  Porque eu sei, que um dia alguém há de escutar Independente de onde for, escute.  Queria chorar até alguém vir me abraçar Perceber q a vida não se faz sozinha Entender q eu grito todo dia e alguém Independente de onde for, escute.  Queria jogar tudo para o alto Fingir q nada ocorreu Mas que eu um dia falei para alguém que Independente de onde for, escute. Queria parar de me culpar por tudo Nem sempre o erro está comigo Mas eu avisei, sempre aviso e peço que alguém Independente de onde for, escute.                                                Queria parar de errar Mas esqueço que faz parte do ser Todos e todas sabem e avisam Independente de onde for, escute.  Queria entender o que se passa  Poder falar e liberar tudo  Mas algo já me disse sobre Independente de onde for,

Bom, para descrevermos o que estamos sentindo, primeiramente, devemos buscar apresentar quem somos e de onde viemos. Sou P.A.C.P, tenho 34 anos, venho de uma pequena cidade do interior do RS, a cidade da Pérola da Região Celeiro, chamada Santo Augusto. Vim para Santa Maria no ano de dois mil e treze, onde iniciei o Curso de Licenciatura em Educação Especial, porém entre idas e vindas no Curso, notei que não era aquilo que queria para mim. Em dois mil e quinze, tomei coragem e mudei de curso, iniciei a Licenciatura em Pedagogia, acredito que foi uma das melhores mudanças que ocorreram em minha vida. Durante o curso, como experiência em sala de aula, trabalhei como Bolsista na Ipê amarelo, digo, que foi nesse espaço, o principal encanto e a descoberta que eu havia nascido para ser Pedagoga. Todas as manhãs, trabalhava como bolsista e à tarde o Curso de Licenciatura em Pedagogia. Esses encontros e reencontros entre a prática e a Teoria, me aproximou muito, daquilo que Paulo Freire, nos de

A escrita me conecta com os próprios processos de reflexão. É um momento de construção de nossa identidade, de nossa memória.